Irmãos, Encontrei esse artigo escrito pelo nosso querido Pr. Moises Malafaia nos ensinando o verdadeiro "padrão de Deus " , espero que edifique a vida de cada um de vocês.
Graça e Paz
"...para que faças conforme ao seu moodelo" (Êx. 25.40)
Sempre que Deus nos envia para realizar algum serviço, Ele nos dá um modelo para seguirmos. O exemplo mais claro disso foi a estrutura do Tabernáculo em que o Senhor diz a Moisés, em Êxodo 25.40: "Atentai pois para que faças conforme ao seu modelo, que foi mostrado no monte."

Deus tem um modelo para cumprirmos. Cabe a nós ouvir a voz do Seu coração e colocá-lo em prática. É importante dizer que Ele não abaixará o padrão para facilitar a sua execução, temos que atingir o Seu padrão e concretizar conforme o Seu modelo. Atentemos para isso, pois sempre teremos um modelo a seguir e a Palavra nos mostra pelo menos duas conseqüências claras da nossa obediência. Em Êxodo 39.42-43, vemos que "tudo segundo o Senhor ordenara a Moisés, assim fizeram os filhos de Israel toda a obra. Viu, pois, Moisés toda a obra, e eis que a tinham feito segundo o Senhor havia ordenado; assim a fizeram, e Moisés os abençoou". A primeira conseqüência é a bênção do Senhor. Moisés era o representante legítimo de Deus, assim sendo, quando ele abençoou, Deus também abençoou. A bênção de Deus é fruto de obediência, isto pode ser visto também em Deuteronômio 28.2: "Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos". É importante perceber que Moisés só abençoou depois de tudo ter sido feito conforme o modelo de Deus e tudo, é tudo, não existe concessões, não existe adaptações, temos que fazer o que está no coração de Deus. Com certeza, se Moisés utilizasse toda a sua formação adquirida no Egito, o tabernáculo poderia ter até algumas coisas mais "extraordinárias", pois como sabemos, ele possuía um grande conhecimento na área de engenharia e arquitetura. O Egito era a super potência da época. Mas Deus não precisava da capacidade de Moisés, somente de sua disponibilidade e, com certeza, ele teve que abrir mão da sua capacidade para fazer conforme o Senhor queria, sem misturas, sem influências, somente o que Deus queria. Temos que dizer, conforme o apóstolo Paulo disse, em II Co 3.5-6: "Não que, por nós mesmos, sejamos capazes de pensar alguma coisa, como se partisse de nós; pelo contrário, a suficiência vem de Deus, o qual nos habilitou para sermos ministros de uma nova aliança". A outra conseqüência está registrada em Êxodo 40.34: "Então, cobriu a tenda da congregação, e a Glória do Senhor encheu o Tabernáculo". Quando cumprimos o modelo do Senhor na nossa vida e no nosso ministério, além da bênção, a Glória de Deus se manifesta poderosamente. Muitos querem a Glória de Deus, ou pelo menos os Seus benefícios, mas não cumprem a Sua vontade ou a cumprem parcialmente. Sem cumprir integralmente, sem fazer todo o modelo, é impossível que a Sua Glória se manifeste. Muitas pessoas me perguntam acerca da Glória de Deus, da Unção do Senhor manifestada durante as ministrações do louvor congregacional, e algumas se frustram com a resposta, pois é sempre a mesma: obediência, fazer conforme o modelo de Deus. Qual seria o modelo de Deus para a área da música? Em termos de vida cristã, o padrão de Deus para o homem é somente um: "Jesus Cristo". Esse foi e sempre será o desejo Dele: ter uma família onde todos sejam semelhantes ao Primogênito de todas as coisas. Romanos 8.29 diz: "... também nos predestinou para sermos conforme a imagem do seu filho a fim de que Ele seja o primogênito dentre muitos irmãos", porém, mais uma vez lembro: Deus não abaixará o Seu padrão, independente da área analisada. No entanto, é sabido que Jesus realizou na terra diversos ministérios e que servem de modelo para quem queira atuar em qualquer um deles, porém Jesus não foi músico e não trabalhou nesta área. Na Bíblia não existe, por exemplo, nada específico sobre o modo de agir na ministração e direção da música na casa de Deus. Verifica-se no entanto, mediante leitura sobre o assunto, que o que existe são opiniões de pessoas entendidas na área, que dão seu parecer baseados em experiências pessoais. Comenta-se sobre se os músicos devem se mover muito ou pouco durante a execução do cântico, a intensidade dos instrumentos, o fato de o dirigente chamar a atenção para si nas ministrações, cânticos de júbilo antes ou depois de cânticos de "adoração" e as privações quanto às "viradas" executadas pela bateria. Sou de parecer que temos que ser fiéis ao que recebemos de Deus, mesmo se houver divergências entre esse ou aquele modo de ministrar, o importante é que sejamos fiéis ao que o Espírito Santo nos disser e temos a liberdade de fluir segundo a Sua direção. Algumas regras divulgadas são boas, todavia, melhor é ser dirigido pelo Espírito Santo, passo a passo.
Suelen & Marlon