quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Música na Igreja

"A vida de um adorador reflete um conjunto de intenções e atitudes que devem ser dirigidas pelo Espírito Santo com a finalidade de fazer convergir todas as coisas em Cristo".

A música, sem sombra de dúvidas, é um veículo tremendo de adoração ao Senhor. Através dela podemos expressar nossos louvores, nossa gratidão, ensinar e profetizar a Palavra de Deus aos santos e desfrutar de momentos tremendos de intimidade com o Pai. É bem certo que todas essas coisas podemos realizar também sem a música, mas, com certeza, Deus tem algo especial para o corpo através dela. Fato este registrado em Atos dos Apóstolos 15:16-17: "Depois disto voltarei e reedificarei o Tabernáculo de Davi, que está caído; reedificarei suas ruínas, e tornarei a levantá-lo, para que o resto dos homens busque ao Senhor, sim, todos os gentios sobre os quais é invocado meu Nome". Esse texto cita um episódio ocorrido na Antiga Aliança, mas que voltaria a ser praticado na Nova, onde estamos inclusos (Israel Espiritual de Deus). O Senhor respaldou a utilização da música como expressão de adoração a Ele!

Aprendemos que adoração são frutos dos lábios que confessam o nome de Jesus (Hb 13:15). Frutos são resultados naturais que produzimos para Ele, sem “forçação de barra”, sem religiosidade, sem dissimulação e sem esforço terreno e humano. Ressalte-se que adoração é o resultado de todo aquele que possui a natureza espiritual de Deus, o Espírito Santo da promessa. O cristão produz frutos em Deus, assim como a vide produz uva, a macieira, maça, o fogo, fumaça, etc.

O que quero dizer francamente é que música é simplesmente música, acordes são acordes, arranjos são arranjos. O que realmente faz a diferença entre a música entoada no mundo (aion) e a música da Igreja é a vida de adoração daquele que a executa. O que vai gerar vida e quebrantamento nas pessoas não são lindas melodias ou acordes complicados; e sim, os rios de águas vivas que fluem do interior daquele que serve a Deus verdadeiramente. Nós não vemos, entre os relatos bíblicos do Novo Testamento, Jesus, Paulo ou quem quer que seja trabalhando com um grupo de músicos, por isso não existe um modelo pronto a ser seguido, existe somente o propósito de todo aquele que serve a Igreja: a edificação do Corpo de Cristo. Aquele que está envolvido com a música do céu a serviço do reino, naturalmente se compromete com os irmãos, se coloca disponível, estuda música, estuda a Palavra de Deus, busca a aptidão, ou seja, naturalmente frutifica e serve a Noiva. Falando por mim mesmo, (a não ser pela responsabilidade de buscar algo da parte do Pai para ministrar aos meus amados irmãos), em meu coração não faço distinção entre ministrar o louvor lá no “púpito” ou fazê-lo sentado em uma cadeira qualquer no galpão onde nos reunimos. Deus ouve os nossos corações; e não, a qualidade da música que entoamos. Glória a Deus, por sua infinita graça e misericórdia, pois nada temos a oferecer a não ser aquilo que dEle temos recebido.

"Adorai ao Pai em espírito e em verdade, pois o Pai procura a tais que assim o adorem". João 4:23 




Ricardo e Ana