terça-feira, 27 de setembro de 2011

Devo ou não julgar?



Este é outro assunto muito controverso, por parte de alguns. Existem pessoas que vivem quebrando princípios do Pai, princípios estes absolutos e norteadores. Usando da liberdade que há em Cristo para dar ocasião à carne, causando danos ao Corpo de Cristo. E quando há necessidade de serem repreendidos, se alto justificam dizendo: "não julgueis para que não sejais julgados". Outros, se isentam por omissão, quando há necessidade de julgar uma determinada situação dizem: "não vou julgar, porque não sou juiz; não vou julgar porque Jesus falou para não julgar. São estes dois extremos que existem no segmento "evangélico". Na verdade quando Jesus falou: "não julgueis para que não sejais julgados", ele estava ensinando aos discípulos que não julgasse quando não houvesse necessidade; e, quando houvesse necessidade de julgar, que isso fosse feito com misericórdia. O ato ilícito é o objeto de apreciação e julgamento; e não, as pessoas. Julguemos com o amor de Cristo, desejando trazer o irmão de volta a sensatez e a comunhão com o Corpo. Jesus estava condenando os fariseus e seus julgamentos hipócritas e sem misericórdia. Na verdade, estes estavam praticando coisas bem piores do que aqueles a quem estavam julgando. Falavam do cisco no olho do irmão, e desconsideravam a trave de seus próprios olhos. Bem, é este tipo de julgamento que Jesus condena.

O próprio Jesus em seu ministério terreno, muitas vezes teve de exercer julgamento, porém todos acompanhados de misericórdia e compaixão. Em Lucas 7:36 a 50 ele perdoa aquela mulher, mas exerce julgamento afirmando ser ela  pecadora. No cap.4 de João Jesus diz a uma mulher que nenhum dos maridos que ela teve eram seus; e nem mesmo o atual, porém, ele tinha solução para sua sede espiritual. Já em João 8 é levada a Jesus uma mulher surpreendida no ato de adultério, e, Jesus sem os desmentir disse: "Quem nunca pecou que atire a primeira pedra". Ainda, que fosse possível, nenhum daqueles homens terem pecados, estariam eles, então, infringindo naquele momento, cometendo o pecado da injustiça. A lei mandava apedrejar o homem e a mulher que fossem pegos no ato de adultério, e os fariseus só apresentaram a mulher, cadê o homem? julgamento hipócrita, injusto, sem compaixão e misericórdia. Afirma Jesus então: "ninguém te condenou, também não te condeno eu, vai porém e não pequeis mais".

Amados não esqueçamos, quando houver necessidade, julguemos sim, não por sermos melhores que ninguém; mas sim, em nome dos princípios norteadores. Porém, não façamos isso sem compaixão e misericórdia.

[feriad%C3%A3o+na+casa+do+vo+vov%C3%B4+093.jpg]Julguemos o pecado e não o pecador!


Pr. Marcio Santos



Graça e Paz!!!

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